Sejem Bem vindos

Esperando em Deus para Honra e Glòria do nosso Senhor Jesus Cristo, na esperança em satisfazer as vossas leituras espirituais, amen.

"O Senhor é o meu Pastor e nada me faltarà." (Salmos 23:1)

"E ha corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a gloria dos celestes e outra a dos terrestres." "Uma é a gloria do sol, outra é a gloria da lua e outra é a gloria das estrelas; porque uma estrela difere em glorias doutra estrela."(I Corintios 15:40-41)

"E em nenhum outro ha salvaçao, porque tambem debaixo do céu nenhum outro nome ha, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos."(Atos 4:13)

"Mas a nossa cidade esta nos ceùs, donde tambem esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo."(Filipenses 3:20)

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Estamos ensinando toda a verdade sobre o batismo?



O batismo é um assunto importante. Conceitos errôneos populares sobre quem, o quê e quando do batismo ocupam uma grande parte de nossa atenção quando discutimos a Bíblia com nossos amigos e vizinhos. Muitas vezes nos achamos ressaltando a importância do fato que, para o batismo ser bíblico, é preciso honrar o propósito desse ato como é ensinado nas Escrituras.


Mas qual é o propósito do batismo nas Escrituras? O que precisa ser entendido pelo candidato para que o batismo seja o que Deus tencionava que fosse? O batismo que culmina a obediência inicial de uma pessoa ao evangelho e completa o que precisa ser feito para estar “em Cristo” (Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27; Colossenses 2:12) é um ato que olha para diante como também para trás. Sendo assim pela remissão dos pecados passados, ele certamente olha para trás mas, sendo um compromisso a viver para Cristo, ele também olha para diante. Paulo escreveu francamente,“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:4). Estudando com outros, enfatizamos nós este compromisso de olhar para diante do batismo bíblico tanto quanto enfatizamos esta verdade de olhar para trás que é para a remissão dos pecados? Estamos ensinando toda a verdade sobre o batismo?


Dada a alta taxa de mortalidade de novos cristãos entre nós, precisa-se imaginar se estamos fazendo um bom trabalho de conferir a outros o entendimento global de tudo o que o batismo é. Em muitos lugares, aqueles que têm sido “batizados” desaparecem numa proporção alarmante. O modelo é muito familiar: uma pessoa que parece muito “receptiva” é ensinada rapidamente, e depois de apenas uma ou duas sessões de ensino, o indivíduo parece estar ansioso para ser batizado. Para que a pessoa não se atire ao batismo com idéias não-bíblicos em mente sobre ele, levamos tempo para enfatizar que o batismo é para remissão dos pecados. Podemos ir até o ponto de insistir que, logo antes do ato, quem quer que faça o batismo, diga as palavras reais que o batismo “é para a remissão dos pecados”. Mas muito pouco é dito, e muito poucas perguntas sãofeitas ao candidato, para se ter certeza de que ele, ou ela, entende o compromisso que é envolvido no batismo bíblico. Certamente, nada é dito sobre o ato disciplinar que precisa acontecer se a pessoa chegar a repudiar esse compromisso (2 Tessalonicenses 3:6-15). Assim, depois de assistir a somente umas poucas reuniões da igreja, a pessoa nunca mais é vista. Depois que uns poucos meses passam, alguém sugere que simplesmente “apaguemos seu nome da lista de endereços”. Vem fácil, vai fácil. E tudo isto entre pessoas que virtualmente se diplomaram no estudo do que se supõe que o batismo seja. Ainda que entendamos muito sobre Romanos 6:4, a evidência sugere que não o estamos comunicando muito bem a outros! 


Lembremo-nos de que não há verdadeira “conversão” a Cristo se nenhum compromisso real é tomado quando alguém dá os passos familiares que são exigidos pelo evangelho (Atos 3:19; Romanos 6:17-18). Não somente o compromisso é parte de um batismo bíblico, é também parte fundamental de fé, arrependimento e confissão. Cada um destes atos (quando feito de coração e por razões bíblicas) implica fazer um voto de fidelidade a Cristo, uma promessa de viver depois para ele para sempre (Hebreus 10:23). Ao encorajar Timóteo a ser forte e não permitir que seu compromisso enfraquecesse, Paulo escreveu: “Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão, perante muitas testemunhas” (1 Timóteo 6:12). Por que relembrar Timóteo de que ele tinha confessado Cristo publicamente? Certamente era para dizer, “Timóteo, nunca volte atrás no voto de fidelidade que você tem feito cada vez que tem confessado Cristo diante de outros. Lembre-se de sua promessa pública, e jamais volte atrás nela!”


Quando dizemos que alguém se tornou “desleal” ao Senhor, entendemos o que estamos dizendo? “Deslealdade” é virtualmente a mesma palavra que “infidelidade.” Ambas as palavras descrevem a situação daquele que “quebrou a fé” num voto anterior. Elas têm a ver com muito mais do que a mudança de idéia da pessoa num nível teórico; mais importante, elas têm a ver com a violação de um compromisso a nível prático. Elas significam que uma pessoa voltou atrás num acordo de boa fé que foi feito. E nada menos do que isto acontece quando alguém se torna “desleal” depois do batismo. A promessa que é quebrada é a mais séria promessa que um ser humano é capaz de fazer, e a violação do compromisso de uma pessoa no batismo é a mais séria quebra de fé possível neste mundo (2 Pedro 2:20-22).


Estas verdades, sóbrias como são, precisam ser claramente enunciadas quando ensinamos o evangelho ao perdido. Compromissos feitos levianamente são levianamente rompidos. É tão melhor para aqueles que estão prontos a se regozijarem com a remissão de seus pecados serem avisados do compromisso que eles estão para fazer. Para ensinar toda a verdade sobre o batismo, precisamos ensinar as pessoas a calcular o custo do seu discipulado. Não ousamos deixar de fora passagens de “primeiros princípios” como esta: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus” 

- por Gary Henry



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